sábado, 20 de novembro de 2010

Ministra atribui resultados da escola pública ao facto de ser "aberta a todos"


A ministra da Educação, Isabel Alçada, justificou hoje, sexta-feira, em Lisboa, que a liderança das escolas privadas no ranking dos exames nacionais deve-se ao facto de a escola pública "ser aberta a todos".

"A escola pública não faz selecção de alunos, é uma escola aberta a todos. Mesmo as crianças com mais dificuldades recebem apoio", sublinhou, em declarações aos jornalistas na Fundação Calouste Gulbenkian.

Isabel Alçada falava no final da sessão de abertura da IV Conferência Internacional do Plano Nacional de Leitura (PNL) "Ler+", que vai decorrer na fundação até sábado, dedicada ao tema "Ler no século XXI - Livros, leituras e tecnologias".

A tutelar da pasta da educação foi confrontada pelos jornalistas com ranking dos resultados dos exames nacionais no ensino básico e secundário, cujos dez primeiros lugares são ocupados por escolas privadas, e surgem apenas duas escolas públicas nos vinte primeiros classificados.

"A escola pública acolhe todas as crianças, é aberta a todos. Os resultados [do ranking] decorrem desse facto", reiterou a ministra, apontando que, no entanto, tem constatado "um progresso".

Questionada ainda sobre o valor do Orçamento de Estado previsto para o sector da educação em 2011, Isabel Alçada garantiu que "o essencial vai ser mantido".

Defendeu que "a optimização de recursos deve acontecer em domínios que não são essenciais".

Para Isabel Alçada, "o investimento na escola pública, em todos os domínios, é muito importante para que continue a fazer o seu trabalho".

Questionada pela agência Lusa sobre o facto de os resultados na disciplina de Matemática terem piorado a média este ano, nos exames nacionais, Isabel Alçada disse: "Temos que fazer mais esforço".

http://jn.sapo.pt/Dossies/dossie.aspx?dossier=Ranking das Escolas Secund%E1rias

Novo cão-polícia do Japão é um chihuahua


Momo é um cão de raça chihuahua de pelo longo, pesa três quilos e é o mais recente elemento da polícia cinotécnica japonesa, lado a lado com imponentes pastores alemães.
Momo foi terinado para encontrar pessoas sob escombros
Momo, de sete anos, foi um dos 32 cães seleccionados entre 70, depois de ultrapassar, com êxito a prova de busca e resgate. No exercício, cheirou um objecto de uma pessoa desaparecida e localizou-a cinco minutos depois.
Um porta-voz na polícia de Nara (no Oeste do Japão) explicou que "qualquer cão pode tornar-se num cão-polícia na divisão de busca e resgate". Mas admitiu que é "invulgar" isso acontecer com um chihuahua.
Momo foi treinado para participar em operações de resgate em cenários de terramotos, onde o seu peso leve e pequena estrutura podem ser muito úteis para chegar a lugares a que os pastores alemães não conseguem alcançar.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1715152

domingo, 14 de novembro de 2010

Tiziano, ao serviço do Império

Nascimento: c. 1485Tiziano Vecellio, conhecido como Ticiano, é geralmente considerado como o principal pintor da escola veneziana. da carreira de Ticiano escalou rapidamente depois que ele recebeu uma comissão de 1511,. Em 1513 ele havia começado a pintura uma batalha para a Câmara do Grande Conselho [Maggior Consiglio] no Palácio Ducal de Veneza. Ticiano tornou-se pintor oficial da República.
Algumas das obras o mais aclamado Ticiano dos dez anos que se seguiram foram a Assunção para a Igreja de S. Maria Gloriosa dei Frari (1518) (em que o movimento crescente da Virgem é dito para antecipar o período barroco posterior), três pinturas para Alfonso d'Este, em Ferrara (o culto de Vénus, o bacanal e Baco e Ariadne) (1518-1523), um retábulo em Ancona (1520), um políptico em Brescia centrado na ressurreição de Cristo (1520-2), e os retábulo do altar do lado da família Pesaro na Igreja de S. Maria Gloriosa dei Frari (1519-1526).
O Imperador Ticiano nomeado pintor da corte e lhe deu o título de Conde Palatino e Cavaleiro da Espora Dourada.
Ele viajou para Roma, em 1545-6 de sua única visita lá. Em 1550 ele estava em Augsburg pintar retratos de Carlos V, filho do Imperador, que se tornou Filipe II de Espanha e mais tarde patrono importante de Ticiano.Um detalhe de sua 1567-8 auto-retrato, agora no Prado, em Madrid, é mostrado acima.
Ticiano permaneceu ativo até sua morte em Veneza em cerca de 91 anos. Seu último trabalho foi uma Pietà "(agora no Museu Accademia em Veneza) criou para seu próprio túmulo e concluído após sua morte por Palma il Giovane .

Olympia (Manet)


Ticiano Vecellio ou Vecelli (Pieve di Cadore cerca de 1473/1490 - Veneza 27 de agosto de 1576) foi um dos principais representantes da escola veneziana no Renascimento antecipando diversas características do Barroco e até do Modernismo. Ele também é conhecido como Tizian Vecellio De Gregorio, Tiziano, Titian ou ainda como Titien.
Olympia é uma pintura realista de Édouard Manet. Foi pintada em 1863, e mede 130,5 por 190 centimetros.
A pintura foi inspirada na Venus of Urbino de Ticiano, que por sua vez tem referência na obra Venus Dormida de Giorgione.

Como um gato a beber leite se tornou o assunto do dia


Vários sites da imprensa internacional, incluindo a prestigiada revista de tecnologia Wired, deram destaque esta sexta-feira, a um vídeo que esclarece uma questão sobre a qual os cientistas se debruçavam há anos e que mereceu até espaço na Science: como é que os gatos bebem sem molhar o queixo... VEJA O VÍDEO

O assunto ocupou uma equipa de engenheiros, físicos e matemáticos durante três anos e meio, garante o britânico Daily Telegraph. E espante-se, o grupo incluiu cientistas do MIT.
Os investigadores queriam descobrir como é que os felinos conseguem levar o leite à boca e manter o queixo seco durante o processo. Ao que parece, os gatos têm uma técnica que mostra "um equilíbrio perfeito" entre duas forças da física.
O estudo mostrou que a língua dos gatos funciona mais como os tentáculos de um polvo ou a tromba de um elefante do que como a língua, por exemplo, dos cães.
O engenheiro Roman Stocker, do MIT, ficou curioso sobre a forma de beber dos felinos quando, há mais de três anos, observava o seu animal de estimação a tomar o pequeno-almoço. Como a língua do Cutta Cutta (o bicho) se movia demasiado depressa para permitir uma observação a olho nu, Stocker pediu uma câmara a um colega do MIT e filmou o gato a 120 frames por segundo. Os resultados foram mesmo publicados na Science de 11 de Novembro.
http://aeiou.visao.pt/como-um-gato-a-beber-leite-se-tornou-o-assunto-do-dia=f579027

Hortas urbanas aliviam a crise


Será a crise nas mãos de cada cidadão capaz de pegar numa enxada e de amanhar a terra? As hortas comunitárias e biológicas, que surgem por todo o país, não serão o milagre das tesourarias domésticas, mas é certo que fazem muito bem aos espíritos.
Em Vila Real, a Câmara anunciou há dias a criação de hortas urbanas para servir 26 famílias carenciadas. Na Trofa, a Misericórdia inaugurou uma horta social.
No Grande Porto, os municípios congregados na Lipor (gestão, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos) estão há anos envolvidos no projecto Horta-à-Porta, nascido essencialmente para a educação ambiental (16 hortas e 429 talhões para promover a agricultura biológica e a compostagem dos resíduos domésticos). Em Lisboa, a Câmara investe três milhões de euros na remodelação de espaços agrícolas para ceder aos munícipes...
O levantamento, a nível nacional, não está feito, mas o fenómeno vai ganhando foros de moda, embora não possa ser directamente associado, na maior parte dos casos, ao combate às dificuldades económicas que afectam cada vez mais portugueses.
No terreno - nunca a expressão foi tão adequada -, visitámos alguns exemplos e falámos com quem trabalha a terra. Gente dinâmica, nuns casos, falta de gente, noutros, como na horta urbana de Aldoar, no Porto, em que há talhões praticamente a monte.
Mais do que ver a crise financeira, vimos o bem-estar emocional que o contacto com a terra proporciona. E a promoção da alimentação saudável, com produtos biológicos, o que já não é pouco.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Pais/Interior.aspx?content_id=1710201

sábado, 13 de novembro de 2010

O cérebro de um adulto muda tanto como o de uma criança, quando aprende a ler


Cientistas e voluntários portugueses participaram num estudo internacional inédito sobre os efeitos da leitura no córtex cerebral, comparando analfabetos, leitores e ex-iletrados
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Quando se aprende a ler, é como se uma armada vitoriosa chegasse às costas desprevenidas do nosso cérebro. Muda-o para sempre, conquistando territórios que eram utilizados para processar outros estímulos - para reconhecer faces, por exemplo - e estendendo a sua influência a áreas relacionadas, como o córtex auditivo, para criar a sua própria fortaleza: uma nova zona especializada, a Área da Forma Visual das Palavras. Isto acontece sempre, quer se tenha aprendido a ler aos seis anos ou já na idade adulta.

Esta é uma das conclusões de um estudo internacional publicado hoje na edição online da revista Science, em que participaram cientistas portugueses - e voluntários portugueses também, pessoas que aprenderam a ler já tarde na vida.


"Este é o primeiro trabalho que compara o cérebro de pessoas letradas e analfabetas, mas também de ex-iletradas (que aprenderam a ler em adultos)", explica José Morais, professor jubilado de Psicologia da Universidade Livre de Bruxelas e um dos autores do artigo.

Reciclagem neuronal

"Comparando o cérebro destas pessoas podemos ver o impacto da aprendizagem deste código no nosso cérebro", adianta Paulo Ventura, professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. "Trabalhámos sobre a hipótese da reciclagem neuronal, defendida pelo chefe da equipa, Stanislas Dehaene [do INSERM-Instituto Nacional da Saúde e da Investigação Médica francês]. A ideia é que, sendo a escrita algo relativamente recente na história humana, com cerca de 6000 anos, não houve tempo suficiente para que se desenvolvessem estruturas físicas no cérebro" com ela relacionadas, explica.

Na falta de ordens evolutivas codificadas no nosso ADN, o que acontece é que o cérebro de cada pessoa que aprende a ler se modifica para acomodar as novas capacidades, porque tem uma grande capacidade plástica. E a leitura recruta uma área cortical semelhante em todas as culturas humanas. Os cientistas estavam também interessados em perceber quais as funções desalojadas, digamos assim, pela nova área cerebral que é criada quando se aprende a ler, para além de compreenderem como passa a funcionar o cérebro leitor.

Dez analfabetos brasileiros, da região em torno de Brasília (com a idade média de 53,3 anos, e originários de meios rurais), 22 pessoas que aprenderam a ler em adultos (12 deles portugueses, alguns recrutados na zona de Paris) e 31 letrados (11 portugueses) foram os participantes.

http://jornal.publico.pt/noticia/12-11-2010/o-cerebro-de-um-adulto-muda-tanto-como--o-de-uma-crianca-quando-aprende-a-ler-20602390.htm

RUA EUROPA 27 - Informação Antena 1 - Multimédia RTP

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A rapariga do brinco de pérolas



Um dos quadros mais amados de sempre é um mistério. Pouco se sabe sobre a sua real inspiração. Isto porque a vida do seu criador, o holandês Johannes Vermeer, é envolta num grande mistério. Quem é a modelo e porque foi pintada? O se olhar, e enigmático sorriso será inocente ou sedutor? E porque usa ela um brinco de pérola?
Holanda, 1665. Depois de o pai ficar cego devido a uma explosão, a jovem Griet vê-se obrigada a trabalhar para sustentar a família. Com apenas 17 anos, torna-se criada na casa de Johannes Vermeer, um pintor cuja atenção se começa a voltar para a jovem Griet.
Uma próspera cidade holandesa, tudo tinha uma ordem pré-estabelecida. Ricos e pobres, católicos e protestantes, patrões e criados, todos sabiam o seu lugar. Quando Griet foi trabalhar na casa do pintor Johannes Vermeer, pensou, por isso, que conhecia o seu papel: fazer a lida doméstica e tomar conta dos seis filhos do pintor. Ninguém esperava, porém, que as suas maneiras delicadas, a sua perspicácia e o fascínio demonstrado pelas pinturas do mestre a arrastariam inexoravelmente para o mundo dele. Mas, à medida que a rapariga se tornava parte integrante da sua obra, a intimidade crescente entre ambos ia espalhando tensão e decepção na casa e adquiria a proporção de um escândalo em toda a cidade.
. Apesar das diferenças dos dois mundos, Vermeer leva-a para o mundo da arte, e ela torna-se sua musa...
Uma bela e comovente história, baseada no Bestseller de Tracy Chevalier. Para escrever este romance, a escritora inspirou-se num dos quadros mais famosos do pintor Johannes Vermeer, "Girl with a Pearl Earring".

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Zeitgeist Addendum « Teoria da Conspiração

Zeitgeist, o Filme
Zeitgeist, o Filme (Zeitgeist, the Movie, no original) é um filme de 2007 produzido por Peter Joseph, aborda temas como Cristianismo, ataques de 11 de setembro e o Banco Central dos Estados Unidos da América (Federal Reserve).[1] Ele foi lançado online livremente via Google Video em Junho de 2007.[2] Uma versão remasterizada foi apresentada como um premiere global em 10 de novembro de 2007 no 4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards.[3]
Em 2 de Outubro de 2008 foi lançado um segundo filme, continuação do primeiro, chamado Zeitgeist: Addendum, no qual se tratam temas como a globalização, a manipulação do homem pelas grandes corporações e instituições financeiras, e aborda a atual insustentabilidade material e moral da humanidade, apresentando o Projeto Vênus como solução para o problema.

O filme é estruturado em três secções:
Primeira parte: "The Greatest Story Ever Told" ("A maior história já contada") - Aos 13 min
Segunda parte: "All The World's A Stage" ("O mundo inteiro é um palco") - Aos 40 min
Terceira parte: "Don't Mind The Men Behind The Curtain" ("Não se importem com os homens atrás da cortina")- À 1 h 14 min*

http://video.google.com/videoplay?docid=-1437724226641382024