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"Partindo do princípio de que se nossas identidades não são unidades fixas, pois estão sempre em negociação, seriam os nossos gêneros delimitado a partir de apenas um par de categorias essencialmente opostas e contraditórias?
Seriam eles absolutamente estáveis e determinados a ponto de conseguirmos identificar e especificar características comportamentais, de estilo, de maneira de ver a vida, etc., singulares e distintas, atinentes a cada um dos pólos desse binômio: feminino/masculino, identificando-as simbolicamente em marcas que se concretizam de modo fiel e determinante nas malhas do texto?
Se sou um sujeito cuja identidade se constrói na e pela contradição, sendo, dessa maneira, uma entidade não determinada ad aeternum, não seria também questionável rotular a existência de uma caracterização de gênero única, específica e delimitada para uma produção artístico-literária?"
Juliana Leal, professora na Univ. de Minas Gerais, Brasil
(retirado daqui)
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