terça-feira, 15 de junho de 2010

O meu quarto


O meu quartito, o meu refúgio, com a cama ao pé da janela e cortinados com ursinhos e balões desenhados; a mesa-de-cabeceira com um candeeiro em forma de flor, e ao centro um sofá com peluches; na parede um palhaço de trapos pendurado com cara alegre e cabelos ruivos, onde o roupeiro é ao pé da porta, lembro-me que lá para além da roupa muitas vezes guardava guloseimas como se fossem um tesouro. Naquele quarto onde cresci, onde tantas vezes a minha mãe me contava histórias para adormecer, onde algumas vezes fiquei de castigo quando fazia alguma travessura. Nesse sítio tão especial e privado para mim, onde quando estava triste me escondia do mundo.
Onde costumava brincar com a minha irmã e tantas vezes fiz os meus trabalhos de casa, local que muitas memórias minhas guarda, onde sempre me senti protegida, esse local que presenciou os meus momentos tristes e felizes, que tantas memorias me traz. O meu esconderijo, local onde muitas vezes descanso, protegida do mundo.



Será este o meu quarto?

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