Paulo Potts, era um inglês normal, um homem vulgar com um emprego banal: Trabalha numa loja de telemóveis. Decidiu concorrer à versão inglesa do "Aqui há talento!"
Tem uma imagem balofa. Uma falha nos dentes, uma maneira ridícula de falar, faz com que pareça um tontinho.
Quando o juri lhe pergunta o que ali vai fazer, responde, com ar apatetado que vai cantar ópera.
O descrédito do juri é imediato. Nas suas caras, vê-se que esperam perder tempo.
Paulo Potts acredita em si. Não se deixa desmotivar. Na sua certeza, reage com simplicidade às caras dos especialistas, que haviam feito o seu juízo negativo pela imagem.
O que acontece é fenomenal. O minuto escolhido, da ópera Nessun Dorma de Puccini, é provavelmente dos TOP 10 dos melhores minutos de toda a ópera.
Num minuto, Paulo Potter, passou de bimbo desacreditado a alguém que fez levantar o público, que emocionou muitos e fez alguns chorar.
A mim, admito, apareceu-me uma lágrima no canto do olho.
Esta história deve servir de exemplo para todos nós. Por muito que pareça que ninguém acredita em nós, se soubermos o nosso valor, temos que acreditar em nós.
Paul Potter acabou por ganhar o Aqui há talento, o que num concurso votado por telefone, com ópera, nos dias de hoje, não é fácil.
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